quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Do uso que lhe tenho dado...

A conclusão é que a Bimby não é um Maná e que podia perfeitamente passar sem ela. Dito isto, já que a tenho e a estou a pagar, há que lhe dar uso.

Com o tempo quente comecei a usar para fazer a fantástica limonada. É mesmo boa e não dá trabalho nenhum a fazer. A única parte chata é ter de coar duas vezes porque as crianças não suportam encontrar bocadinhos de polpa no sumo.

Esta semana produzi muito. Aproveitei que os meninos não esão e cozinhei que me fartei, com esperança de assim me conseguir escapar da cozinha durante as 3 semanas de férias que se aproximam. Fiz: rolo de carne, caril de frango, fricassé de lulas e bacalhau com natas. Conclusões:

- ninguém me convence que o bacalhau com natas se faz com batata palha... Bacalhau com natas é com batata aos cubinhos, mal fritas, misturadas com o reforgado de cebola, alho e bacalhau bem apuradinho. Já se está a ver que esta parte não fiz na Bimby, mas foi muito bom para fazer 1 litro de molho branco em 8 minutos, sem grumos e sem ter de estar a mexer durante 15 minutos. Ficou óptimo, mas a receita é Bimba e não Bimby :-)

- o rolo de carne ficou aceitável, mas com pouco sabor... sem o bacon e muitos temperos por cima para a assar fica desenxabido

- o caril de frango ficou bastante bom, apesar de não ter leite de coco em casa. Aldrabei com natas e açúcar e não se nota nada.

- o fricassé de lulas ficou esquisito porque as lulas mingaram imenso. Fiquei com molho de fricassé com migalhas de lulas...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Nova economia doméstica

A crise aguça o engenho e tenho tentado encontrar formas de combater o desperdício lá em casa. Quando era a Elsa que cozinhava era impossível explicar-lhe que não valia a pena cozer duas chávenas de arroz, que podia fazer só um pyrex pequeno de bacalhau, e que 3 litros de sopa só levava a que andássemos enjoados de comer sempre o mesmo... A Elsa, apesar de jovem, era uma cabo-verdiana com aquela mentalidade "à antiga portuguesa" que inclui fazer muita comida. Acabava por levar o que sobrava para casa dela, o que também era uma forma de a ajudar.

Mas agora que sou eu que cozinho e somos só nós os 3 a comer apenas uma refeição por dia (eles almoçam na escola e eu como sopa e restos), tenho estado a modificar a forma de cozinhar e a gerir as quantidades de outra forma. Há alguns factores a ter em conta: o primeiro é que temos de jantar todos os dias; o segundo é que eu nem sempre tenho paciência para cozinhar.  Assim, adoptei um método já conhecido que consiste em, quando cozinho, dividir e congelar em porções mais pequenas que dêem para uma refeição. Fiz isso com a bolonhesa, com o rolo de carne e com o empadão de salmão. E, na verdade, é muito prático e resulta bem. Alterno com cozinhar coisas simples e feitas na hora como bifes de peru grelhados ou perninhas de frango assadas.

Outra coisa que tenho feito é desmanchar as embalagens de carne que compro no supermercado e congelar tudo em sacos individuais. Assim, se só precisar de dois hamburgers, não tenho que descongelar uma embalagem de seis.

Para além de me facilitar a vida, este método tem-me ajudado muito a reduzir o desperdício.

A Bimby também contribui para esta nova economia porque permite aproveitar coisas que eu antes deitava fora. O pão duro, por exemplo, transformo em pão ralado. E a fruta tocada é aproveitada para o sumo. Até agora foi só isto, mas aposto que deve dar para mais coisas.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Academia dos Sabores

Quem me ler vai pensar que eu ando uma croma da culinária, mas não... é mesmo só curiosidade e tempo livre. Participei numa aula da Academia dos Sabores com o tema "Receitas rápidas para impressionar" dada pelo Chef Pedro Marques. Aqui fica uma de que gostei muito, que é fácil e rápida de fazer e que tenciono repetir em casa:

Peito de Frango recheado com chèvre sobre maça caramelizada
Vamos precisar de...
* 4 peitos de frango pequenos
* sal
* pimenta preta de moinho
* 80 gr de queijo chèvre (ou fetta ou queijo de cabra duro)
* 30gr de manteiga Vaqueiro com alho
* 30 gr de manteiga Vaqueiro líquida
* 2 colheres de sopa de mel
* vinagre balsâmico
* 4 maças golden médias
* 1 colher de sopa de açúcar
* canela em pó q.b.

(Para a salada...)
* 80 gr de coentros em folhas
* 150 gr de agrião em folhas
* Azeite virgem Gallo
* Miolo de Noz

Como fazer...
1º Ligue o forno e regule-o para 180ºC.
2º Tempere os peitos de frango com sal e pimenta preta moída na altura.
3º Com uma faca estreita, perfure cada peito de frango de um lado ao outro e introduza o queijo chèvre de modo a rechear a carne. Repita o processo em todos os peitos de frango.
4º Aqueça a manteiga com alho numa frigideira e aloure os peitos de frango de ambos os lados. Regue com mel e deixe caramelizar um pouco. Borrife com vinagre balsâmico. Retire do
lume e leve ao forno mais 15 a 20 minutos ( se retirar os frango da frigideira para um pirex para ir ao forno, regue os peitos de frango com o molho da frigideira antes de ir ao forno).
5º Lave as maçãs, corte-as em rodelas grossas e tire-lhes o caroço.
6º Numa frigideira antiaderente, coloque a Vaqueiro líquida e deixe aquecer bem. Introduza as rodelas de maçãs, aloure-as de ambos os lados, polvilhe com açúcar e deixe caramelizar um pouco (todo o processo decorre com o lume bem quente). Polvilhe com uma pitada de canela em pó e retire do lume.
7º Numa taça misture as folhas de coentros e de agrião, tempere-as com azeite, vinagre balsâmico, sal, pimenta moída e o resto do queijo que sobrar do recheio do frango partido aos bocadinhos. Misture bem.
8º Corte os peitos de frango em 3 fatias, coloque-os sobre as rodelas de maçã, salpique com nozes grosseiramente picadas e acompanhe com a salada preparada.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Cozinhomania

Ontem fui com a minha Mãe a uma aula do chef Nuno Diniz (restaurante York House) na Cozinhomania.

 A ementa era deveras impressionante e exótica: sopa de aipo bola com terrina de foie gras e amendoins crocantes; panacota de bacalhau e financiers.
Esta aula foi muito diferente da da Academia dos Sabores. Nesta não se cozinha, vê-se cozinhar. Sentamo-nos à volta de uma bancada em meia-lua e vemos o chef a executar alguns dos passos da receita, mas não todos porque são receitas complicadas e que levam  muito tempo a fazer. Por exemplo, a sopa de aipo-bola (que é um legume que nunca vi na vida)  levava um caldo de frango que leva 4h a fazer e a panacota tem de estar umas horas no frigorífico a solidificar. Portanto, metade da receita fica a cargo da nossa imaginação ou técnica - para quem a tenha...
A parte mais interessante foi a aprendizagem de técnicas: sabiam que a abóbora e o aipo devem ser assados primeiro no forno antes de cozer? Serve para concentrar o sabor destes legumes e permite descascar muito mais facilmente, sem tanto desperdício. Fiquei com vontade de experimentar.

A sopa faz-se com o aipo, primeiro assado, e depois cozido num caldo de frango caseiro e riquíssimo que leva tudo e mais alguma coisa: gengibre, anis estrelado, soja preta, vinho de arroz, salsa, tomilho, grãos de coentros, grãos de pimenta, etc etc. Na sopa mistura-se um pedaço de foie gras caseiro (que aqui não se compra nada feito). O chef ensinou a cozer e temperar o dito fígado, tirar-lhe as veias (blárrrc!) e conservá-lo em vácuo. O resultado é uma sopa muito cremosa. A consistência é semelhante às sopas que levam muitas natas e com um sabor original. Rematava com amendoim ralado, caramelizado com açúcar e caril, que foi o que eu gostei mais.

Esta é a receita com "madalena de azeitonas"
e não com geleia de poejo
A panacota de bacalhau é, segundo o chef, uma receita muito fácil de fazer e que fica boa durante vários dias. Consiste em ferver natas com cebola, alho e bacalhau desfeito (com pele e espinhas) de forma a que as natas incorporem estes sabores. O chef explicou que as natas são como uma folha em branco e que ficam com o sabor do ingrediente que nós lhe juntarmos. Depois coa-se tudo, deita-se em copinhos e vai ao frigorífico. Quando estiver rijo, junta-se a segunda camada que era uma espécie de sumo de cenoura muito diluído e a terceira camada consistindo em geleia de poejo. Rematou com migas de chouriço (leva-se ao lume azeite com bocadinho de chouriço para ganhar sabor, coa-se o azeite para misturar com pão ralado). O resultado é um copinho com 3 cores, muito bonito, e super-enjoativo. Não gostei nada das natas a saber a bacalhau e a geleia de poejo era de um verde tão fluorescente que parecia... nem sei bem descrever... mas não parecia deste mundo.

Os financeirs são umas madalenas pequeninas, normalíssimas e boas de sabor.

Foi uma aula de alta cozinha! Achamos divertido porque é uma forma diferente de cozinhar... Nós fazemos coisas boas, que saibam bem e sejam saudáveis e equilibradas para a nossa família. Os chefs procuram sabores originais e pratos esteticamente bonitos.

Reconciliação

Fizemos as pazes. Parece-me poder dizer que a crise de adaptação já passou e que a partir de agora a nossa relação vai poder florescer. Depois daquela primeira semana catastrófica, tive mesmo que dar um tempo. Mas agora, a pouco e pouco, sinto que nos estamos a reaproximar. Acho que tinha expectativas demasiado elevadas sobre a performance dela, e agora já sei com que é que posso contar. Isso é bom. No fundo, aceito aquilo em que ela me pode ajudar, sem exigir dela funções que não pode desempenhar. Eu e a Bimby talvez não venhamos a ter a relação perfeita mas, pelo menos, poderemos ter uma cooperação complementar!

Nos preparativos para a festa de aniversário, usei-a para fazer as minhas próprias receitas. A Delícia de Laranja ficou óptima. Limitei-me a colocar todos os ingredientes na Bimby e usá-la como robot, para bater a massa. Também fiz a Bôla de Fumeiro que aprendi na Academia dos Sabores. É uma receita super-fácil que se faz com aproveitamento de pão (não leva farinha) e de enchidos ou carnes que se tenha em casa. O sabor e a consistência variam consoante os ingredientes que se usa, mas fica sempre bem. Usei a Bimby para picar/ralar o pão, picar os enchidos e misturar tudo com os ovos e os temperos. Foi, de facto, muito fácil e não sujei loiça nenhuma.

Já a tarte de limão merengada não ficou famosa... Fiz a receita de massa quebrada que vem no livro (e que a vendedora tinha feito à minha frente durante a demonstração) mas não resultou. Quando acabou o tempo ainda estava toda agarrada ao copo. Tive de acrescentar muito mais farinha para a despegar. Depois, quando estendi a massa, vi logo que não devia estar boa porque não estava elástica...

Este fim de semana fiz o rolo de carne do livro da Bimby. É muito fácil e fica bom. 1kg de carne picada deu-me para fazer 3 rolos de carne pequenos. Congelei-os separados, ou seja, fiquei com 3 refeições prontas. Assei um anteontem e estava muito saboroso, os miúdos comeram bem e gostaram.

A sopa é que ainda não me convenceu... Segundo recomendação da minha amiga JM, que já é bimbólica há anos, fiz a sopa na panela como de costume e depois passei-a na Bimby. O sabor ficou óptimo e a consistência também. O meu filho disse-me que era a melhor sopa que já tinha comido porque não tinha "nem um fiozinho"!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Começa a melhorar...

Hoje fiz bolonhesa e correu tudo bem. Já tinha provado esta receita da Bimby feita pela minha prima S. e também a que a vendedora fez para a lasanha durante a demonstração. Hoje fiz eu e ficou óptima. Mas, mais uma vez, as temperaturas e tempos da receita não estavam bem... Ao fim de 12m, 100 graus, colher invertida, ainda havia bocados de carne crua lá dentro. Nada que não se resolvesse: puz mais 8 minutos, temperatura varoma e realmente apurou. Aliás, apurou tanto que o vapor fez saltar a tampinha e foi um esterco de espirros de molho de tomate por toda a cozinha!

Confirmou-se igualmente que 500 g de carne picada para bolonhesa feita na Bimby rendem muito mais do que o equivalente feito no tacho. Não sei se é de ficar mais triturada, ou de mingar menos, mas fiquei com bolonhesa para 10 adultos à vontade - o que na minha economia de duas meias-barrigas e uma-barriga-sempre-em dieta cá de casa significa que tenho bolonhesa para um mês!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Puré de Batata 2

Só para dizer que o puré ficou óptimo - mesmo! Tive que moer muito mais tempo e numa velocidade muito maior à indicada na receita. Para terem uma ideia, ao fim de 30 s na velocidade 3 ainda estavam batatas inteiras lá dentro. Também tive de usar muito mais temperos do que o que costumo para ficar com o mesmo gosto apaldado a noz moscada e pimenta.

Puré de Batata

Tenho o puré a fazer na Bimby e por isso fugi da cozinha - aquilo faz cá uma barulheira! O primeiro comentário que me ocorre é: quem é que tem tempo e paciência para descascar 1kg de batatas? Ainda fiquei na dúvida sobre se o kilo seria com ou sem casca, mas concluí que devia ser sem casca, porque tudo o que é bom custa. Ainda por cima, a receita especifica que tem de ser da batata roxa, que é muito mais dura e difícil de descascar!
Vamos ver qual é o resultado, mas Amigas, é bem mais fácil abrir o pacote de puré do Pingo Doce despejá-lo na panela com o leitinho e a manteiga e em 5 minutos está pronto.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Balanço da primeira semana

Confesso que não estou super-entusiasmada... mas admito que seja uma fase de adaptação a uma forma diferente de cozinhar e que ainda não tenha descoberto os truques necessários.

Vejamos: comecei por fazer uma simples sopa de legumes - a tal que todos elogiam por ter uma textura especialmente cremosa. Lá descasquei tudo (ainda a lembrar-me da pergunta irónica da minha Mãe para a vendedora: "mas não descasca??"), e programei 30 minutos, temperatura 100º velocidade 1. Quando ela apitou para informar que o tempo terminara, aumentei a velocidade progressivamente até 9 durante 1 minuto. Fiz tudo bem???? Já não sei... a sopa ficou desenxabida, aguada e grumosa... A minha prima C. diz que o problema foi que fiz pouca quantidade. Por isso, na vez seguinte, coloquei mais legumes e menos àgua, repeti o procedimento e... continua a estar desenxabida, com pouco gosto e com pouco corpo.

A segunda experiência foram os pãezinhos de leite, que cá em casa o rebento mais velho consome em grandes quantidades. Lá segui a receita conforme o livro indicava até chegar a um misterioso: "esperar que duplique". Como não percebi do que se tratava, enfiei os pães no forno e o resultado foi... suspense.... já adivinharam??? Pães-duros-como-tijolos!!!! Já me informei e a frase-mistério significa que a massa tem de levedar!!! Ó Santa Ignorância, Maria Joana, nunca fizeste pão na tua vida?????? A lição foi aprendida e à segunda tentativa os pãezinhos sairam maravilhosos (mas, ainda assim, não tão bons quanto os de compra).

Não devia partilhar a terceira experiência, para evitar a humilhação, mas aqui vai. Tentei fazer um arrozinho de tomate que iria mesmo bem a acompanhar os filetes e que parece muito apetitoso no livro de receitas. Toca de deitar lá para dentro uma cebola, um dente de alho, a polpa de tomate, o fio de azeite e depois de programar os tempos, temperaturas e velocidades (ufa!) enfei o arroz lá dentro e esperei que ela chamasse por mim. Não tem descrição o que eu esperei e programei e reprogramei porque o arroz não havia meio de estar cozido. Só no final é que me apercebi que não tinha tirado o cesto lá de dentro, de modo que não cheguei a fazer o refogado e o arroz cozeu num maravilhosamente lento vapor de àgua entomatada.

Para não deixar a BoB completamente mal vista, tenho que acrescentar que fiz sumos naturais de facto maravilhosos, com misturas que normalmente não ficam perfeitas na liquidificadora normal (laranja-cenoura-maçã), que piquei alho e cebola em um segundo sem ficar com as mãos a cheirar mal e que cozi umas batatinhas ao vapor bem boas.

Digamos que é um balanço ainda negativo mas com grande potencial.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O porquê da Bimby

A Bimby chegou este fim-de-semana lá a casa. Andei durante muito tempo a matutar sobre se havia ou não de ceder à super-panela. Praticamente todas as minhas amigas e primas já a tinham, e a maioria dizia maravilhas; mas eu, até agora, tinha uma coisa muito melhor do que a Bimby: tinha uma Elsa que cozinhava muito bem e me deixava o jantarinho pronto todos os dias. O meu único trabalho era aquecê-lo e pô-lo na mesa. Mas como tudo o que é bom dura pouco, a minha Elsa partiu para estudar culinária em Paris e eu tive de me confrontar com a minha incompetência na cozinha.

Cheguei à conclusão que não sou completamente desprovida de talento, e que até gosto de estar no meio dos tachos e das panelas. Dá-me gozo ver os ingredientes soltos a transformarem-se num prato coerente, saudável e saboroso. O que mais gosto é de fazer assados, sobretudo perna de borrego, que é um sucesso garantido junto da prole. Ponho muitas ervas e temperos e, enquanto está no forno, vou lá muitas vezes regá-lo para ficar bem suculento e tostadinho.

Dito isto, a verdade é que me falta o tempo para namorar com o assado. Os meus finais de dia são normalmente uma correria entre chegar do trabalho, levar as crianças às actividades, trazê-las para casa, dar banhos, vestir pijamas e, claro, fazer o jantar que tem de estar pronto impreterivelmente às sete meia, sob pena de todo o esquema ir por água abaixo, e eu só chegar ao sofá depois das onze da noite.

Daí a tentação da Bimby. Ela supostamente, e desde que correctamente programada, cozinha tudo sozinha, não deixa queimar nem passar demais e apita quando está pronto. Maravilha!

Assim, lá liguei à vendedora e marquei uma demonstração. Queridos Leitores: ficam já avisados que a demonstração é uma prova dura de superar e que se recomenda a ingestão prévia de um calmante, sob pena de darem convosco a expulsar a vendedora lá de casa com um, quase a chorar, “por favor, vá-se embora que eu já não aguento mais!”.